sábado, 14 de outubro de 2017

SERÁ QUE OS DITADORES DE ESPÍRITO NUNCA VÃO MORRER? OU PODEM SER EVITADOS?

Imagine como seria o mundo se Hitler e Mussolini fossem parados antes de cometerem as atrocidades que cometeram? A História tem demonstrado o quanto de maldade já se cometeu e se comete em nome da tradição e dos bons costumes. Em nome da família. Em nome da propriedade. Contra a corrupção. Contra os inimigos eleitos para serem perseguidos. Na Alemanha de Hitler foram os judeus e minorias. No Brasil são os que chamam de “esquerdopatas”, ou uma maioria que eles pensam que são minoria: A POPULAÇÃO BRASILEIRA QUE HISTORICAMENTE SEMPRE FOI PREJUDICADA PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS, e sempre teve seus DIREITOS negados ou cassados, em prol de uma minoria que governa o país desde que foi descoberto.

BOLSONARO PROMETE AOS EUA ESCRAVIZAR BRASILEIROS


Poderíamos chamar as pessoas que apoiam tais atitudes como “direitopatas”, mas intimamente acredito que tais pessoas não passam de “ignorantes políticos” sem noção alguma do que estão defendendo, ou são manipuladas por poderosos grupos, gerando um processo de DESCONTENTAMENTO ou até de CONTENTAMENTO na mente destas pessoas, mobilizando-as ou desmobilizando-as conforme seus interesses. Senão como explicar vermos as pessoas hoje simplesmente ignorarem o que está acontecendo no país e não saírem nas ruas para protestar, mesmo vendo tantas notícias sobre corrupção sendo publicadas?




OS INDÍCIOS DA NOVA DITADURA NO BRASIL
















CAMPANHA "VOU DEIXAR DE SER BURRO"

Há no mundo e em especial no Brasil, um processo de "emburrecimento". Por causa disto elas ficam incapazes de enxergar toda manobra que está por trás da cantilena preconizada por homens e mulheres que se intitulam "novos bastiões da moralidade"(no passado recente já os tivemos também. Lembram do Demóstenes Torres e no que deu?)

O pior de tudo é que a História tem uma capacidade, vez ou outra de se repetir, se reciclando em momentos chave para a humanidade em geral ou para um país especificamente.

O mundo pós Primeira Guerra criou condições para a ascensão de Hitler e Mussolini. Mas o mundo não tinha um controle social como tem hoje. Não tinha nenhum sistema de pesos e contrapesos para criar mecanismos afim de evitar determinadas tragédias.

BOLSONARO ENTRA NA LUTA DE CLASSES


Infelizmente não vivemos hoje na plenitude do Estado de Direito. Vivemos sim, no limiar de um Estado DO Direito. Um Estado TOTALITÁRIO, vestido de TOGAS, que não precisa de CANHÕES nem FUZIS para se impor, mas apenas uma CANETA, um COMPUTADOR, e uma IMPRENSA canina, com sede de sangue e poder, ávida por abocanhar suas presas, para impor seus interesses privados, em detrimento do interesse público. Não precisa mais de torturas físicas através de choques, paus-de-arara, palmatória, e outras com mais requintes de crueldade. Bastam humilhações públicas, cerceamento de liberdade, revistas humilhantes nas celas paranaenses, prisões preventivas excessivas ou em períodos muito superiores ao tempo normal e, assédio moral que mina a resistência de qualquer um. Graças ao Savonarola paranaense que livra alguns deste suplício, mas submete outros às torturas jurídico-político-midiáticas.

Na inquisição romana, homens e mulheres que não resistiam às torturas, capitulavam e admitiam serem bruxos(as), mesmo não tendo cometido os crimes que eram acusados. Os que resistiam, ou morriam ou acabavam muito mal. Havia ainda aqueles, como Galileu, que para não morrer, negavam suas teses.

A imprensa tem que ser LIVRE. Claro que sim. Mas também tem que ser responsável e lembrar que ela existe e ocupa espaço graças a uma concessão do Estado de Direito, por isso deve levar à sociedade assuntos que sejam de interesse público.

Você diria: “mas a imprensa não faz isso? A imprensa não publica assuntos que as pessoas querem ver, ler e ouvir? ” Eu respondo: “a imprensa age de forma seletiva, não atuando de forma independente, mas apenas em prol daqueles GRUPOS privados e públicos que ela representa”.

Tal informação não pode ser explicada nestas poucas linhas, pois é um tema extenso e complexo. Mas só para resumir:
A IMPRENSA PODERIA E DEVERIA TER UM PAPEL MAIS NOBRE NESTE PROCESSO INSANO E INFAME QUE TEM DOMINADO O PAÍS.

ABUSO DE AUTORIDADE DE JUÍZES


O mesmo se dá com relação ao JUDICIÁRIO, que tem agido de forma ABSOLUTISTA, deturpando com isso seu dever de fazer e agir com JUSTIÇA. Nossa Justiça se encastelou em gabinetes, se afastou da sociedade, se tornando neofascista e se achando quase como semi-deuses, onde humilham pessoas, destroem reputações sem se preocupar com as consequências futuras de seus erros, e até matam, mesmo que de forma indireta, como ocorreu recentemente com o ex-reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo. Tudo isso não em nome da liberdade de JULGAR, mas em nome da ratificação de um empoderamento adquirido nos últimos anos.




SÓ QUERIAM FIM DO GOVERNO DILMA E NÃO DA CORRUPÇÃO
Nos EUA existe um sistema de pesos e contrapesos que funciona para que os PODERES sejam equilibrados. Lá(diferente daqui) o Executivo tem ampla liberdade para governar, e é fiscalizado pelo Congresso principalmente pelo Senado, e pelo Judiciário, que tem a prerrogativa de rever atos tanto do Congresso, quanto do Executivo que ferem a CONSTITUIÇÃO. O Legislativo lá tem ampla liberdade, mas limitada pela fiscalização do Judiciário e pelo Poder das decisões políticas do Executivo.

Lá, o Judiciário é independente, mas os MEMBROS DA SUPREMA CORTE são escolhas políticas do EXECUTIVO. Lembro da situação de Roosevelt, que teve enormes dificuldades de implantar o New Deal enquanto havia na SUPREMA CORTE americana, Juízes extremamente conservadores. Quando a nomeação de Juízes da SUPREMA CORTE passou a ser política, finalmente Roosevelt pôde governar e implantar seu New Deal, pois até então toda iniciativa do Governo era barrada pela Suprema Corte. Lá, o Presidente nomeia os Juízes que têm ideias semelhantes ao governante que está no Poder. E lá ninguém fala em “aparelhamento”.  

Enquanto aqui, o STF tem anualmente dezenas de milhares de Processos para julgar, a SUPREMA CORTE AMERICANA recebe mais de 7000 casos, mas julga cerca de pouco mais de 100 casos anualmente. Mas isso não ocorre por conta de lá não haver injustiça, mas sim porque aqui, o sistema é muito complexo, e faz com que o STF acabe julgando Processos que nem deveriam cair em suas mãos, como por exemplo, decidir sobre pipocas nos cinemas.

Nos EUA a SUPREMA CORTE só julga casos relevantes e de interesse de uma coletividade, ou arbitra em casos menores um entendimento quando há divergências de decisões em Cortes Inferiores. Lá não existe o risco de ser julgada pela SUPREMA CORTE, pipocas nos cinemas.

O Brasil segue em parte o sistema americano, mas aqui não existe um “establishment” como existe nos EUA (Veja aqui, e aqui)

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