domingo, 23 de julho de 2017



Aumento de Impostos, quem antes criticava, hoje defende?

Não precisa ser economista para saber que quando gastamos mais do que recebemos, ficamos no vermelho, ou no cheque especial (para quem tem). Quando se é Governo, a situação de gastar mais e arrecadar menos gera um déficit fiscal. Tal déficit só é corrigido com mais arrecadação, advinda do aumento da produção no país e consequente aumento no recebimento dos impostos já existentes, com AUMENTO DOS IMPOSTOS JÁ EXISTENTES ou na CRIAÇÃO DE NOVOS IMPOSTOS. Outra forma de se corrigir o chamado déficit é a de GASTAR MENOS, através de menos pagamentos ou corte de verbas. O atual Governo tem optado por sacrificar apenas os do chamado ANDAR DE BAIXO, deixando de fora os que estão no ANDAR DE CIMA e ainda pior, de outro lado elevando o DÉFICIT, com gastos até maiores, principalmente para ratificar e consolidar o #Golpe, através da compra de Parlamentares, ou da concessão de mimos para várias categorias e empresários, principalmente do setor de comunicação.

Os economistas sabem disso, mas agem de acordo com o “freguês” que querem defender ou criticar. No antigo governo, todos os esforços que ele fazia para tentar conter a crise, eram ou criticados ou bloqueados e impedidos de serem consolidados, principalmente na Câmara dos Deputados. A imprensa e seus comentaristas (os mesmos que hoje agem ou com concordância ou com silêncio), era totalmente contra qualquer ato do Governo quando se referia a aumento de impostos ou recriação de outros (CPMF). 

Miriam Leitão fez comentários de forma neutra, apenas afirmando que haveria aumento de impostos porque Temer estava com dificuldades de fechar suas contas.

Para o Professor da FGV e sócio da GO Associados, Gesner Oliveira, que durante o Governo Dilma, achou absurdo e sem sentido a recriação da CPMF, alegando que: “A sociedade não aguenta mais esse tipo de asfixia tributária”, hoje ele afirma em seu blog que “O aumento de impostos não é ideal, mas é necessário”, diferente de outrora, quando criticava veementemente os aumentos e as tentativas de debelar a crise.

Mas a pérola maior do ANTES DE DEPOIS, o troféu CARA DE PAU, é dado para Aécio Neves.
Durante o Governo Dilma, ele criticou VEEMENTEMENTE o aumento dos impostos, como podemos ver nesta entrevista onde ele falou que o ajuste rudimentar que este Governo vem propondo tem dois pilares: SUPRESSÃO DE DIREITOS e o aumento da carga tributária. Mas ela não está falando do Temer, que de fato vem falando isso. Ele estava falando da Dilma. Veja o vídeo:



quinta-feira, 13 de julho de 2017

NÃO TEMOS PROVAS CONTRA LULA, MAS TEMOS CONVICÇÃO. TEMOS PROVAS CONTRA TEMER, AÉCIO, SERRA, GEDDEL, JUCÁ E OUTROS.

 MAS NÃO TEMOS CONVICÇÃO


É muito estranho ver o Juiz Sérgio Moro proferir a Sentença condenatória contra o Lula justamente no dia seguinte em que o Senado aprovou a malfadada e tão criticada REFORMA TRABALHISTA. Alguém diria que a agenda dele (Moro) não tem nada a ver com a agenda dos outros.
Poderia ser coincidência? Sim. Mas em nosso país, nos últimos anos, tem acontecido tudo, menos COINCIDÊNCIAS.

Leia aqui a reportagem do DCM, que gerou este post:


Eu tive uma grande professora de História que dizia: “a política de hoje, é a história de amanhã”.

Frase sem dúvida muito emblemática neste momento tão sórdido de nossa tão triste História recente. História triste que começou já em 2013 com os movimentos “contra tudo”, por causa de míseros R$ 0,20 de aumento nas passagens de ônibus. Mas que escondia um movimento maior, financiado por interesses externos, visando desestabilizar nossa política e nossa economia, afim de alijar do Poder, não um Partido político, mas sim uma forma de governar nosso país, que vinha dando certo e permitindo ao Brasil crescer e auferir riquezas.

Quer entender o que está por trás de tudo isto? Então veja o documentário Assassino Econômico, de John Perkins, assim você irá entender todo propósito por trás desta capa de Justiça e Moralidade que tem sido jogada sobre o Brasil, mas que na realidade está encobrindo um monte de iniquidades.

Assassino Econômico – John Perkins
https://youtu.be/vO8vPa_H71g

A História já julgou Lula. A História irá julgar Moro.

Vamos ligar os pontos e raciocinar dentro do contexto. Que Moro condenaria Lula, já era praticamente certo, pois Lula sempre foi o seu “prêmio”, o seu objetivo final. Moro sempre agiu como aquele predador que mira uma presa e não se importa com nenhuma outra presa que aparece ao seu lado. Somente aquela. O “nine”, como ele pejorativamente se referia ao Lula.

Ele condenando Lula, satisfaria as expectativas de todos aqueles que sempre desejavam isso, independentemente de ser justo ou não, ou dele ser culpado ou não. Então ele sairia na foto da História (a dele e dos seus seguidores, claro), como o Herói que conseguiu “pegar e condenar o CHEFE DE UMA QUADRILHA QUE TOMOU O PODER PARA SAQUEAR O BRASIL”. O CHEFE DA ORCRIM

Mesmo que sua Sentença fosse revista por Instâncias superiores, ele já teria cumprido seu papel. E sairia como herói(?).

Veja aqui, a sentença de Moro: SENTENÇA

Gostaria de colocar aqui, partes deste post, que explicam minha colocação acima:
Marco Túlio Cícero, o célebre político, filósofo e orador romano uma vez disse que” um juiz iníquo é pior do que um carrasco”.

Ombro a ombro, poderia proferir com justiça e extrema exatidão, as mesmas palavras pronunciadas por Nelson Mandela ao tribunal que o acusou de incitamento no ano de 1962. Proferiu Mandela:”

Eu fui considerado, pela lei, um criminoso, não por causa do que eu tinha feito, mas pelo que eu representava, por causa do que eu pensava, e por causa da minha consciência”.

“Moro... cumpriu o papel que lhe foi destinado pelas forças a que se deixou subjugar: o de juiz iníquo.”

Lula, como Mandela, foi condenado por tudo o que representa, por tudo o que pensa e por toda a sua consciência. Não é Lula, o homem, que foi condenado, mas a sua ideia, a sua esperança, a sua razão de existir: a justiça social.”

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