sábado, 10 de junho de 2017

DILMA – TEMER OU TEMER – DILMA. 

QUAL FOI A CHAPA JULGADA?


Molecagem, essa é a palavra que melhor define a ação de Aécio Neves, ao impetrar a ação junto ao TSE, contestando a vitória do PT nas eleições de 2014. Segundo palavras do próprio Aécio a Joesley Batista, gravado em um grampo da PF: “...vamos entrar com um negócio aí para encher o saco deles também”. Ele entrou com esta ação, achando que “ia dar em nada”. Era só para “encher o saco do PT”. Tão logo saiu o resultado do impeachment, Michel Temer pedira ao Aécio para retirar a ação. No diálogo com Joesley ele afirmou: “A Dilma caiu, a ação continuou e ele quer que eu retire a ação, cara. Só que se eu retirar, eu não tô nem aí pra ele lá, o...o Janot assume a ação, o Ministério Público assume essa *****. Aí não dá mais pra ele. Eu tô tentando convencer ele”.  Veja e ouça nos vídeos. Ouça aqui, a versão completa do áudio entre Aécio e Joesley.

Isso mostra que em nosso país, as coisas são feitas “ao gosto do freguês”. As consecutivas derrotas eleitorais dos grupos conservadores que se acham “donos do Brasil”, os levou a enveredar em um caminho de aventura jurídica-política-midiática, que tem arrastado o país para esta lama comparável à lama de Mariana, e que tem transformado o país em uma verdadeira “república bananeira”, e levando-nos ao descrédito internacional, conquistado à duras penas durante as gestões petistas.
Eles utilizam o Poder Judiciário, o MP, e a PF como ferramentas de um projeto político, como tem sido demonstrado nos últimos anos. Com a musculatura dada ao Judiciário, que vem sendo utilizado muito menos como ferramenta de investigação e julgamento, e mais como ferramenta persecutória, em torno de um Projeto de alijamento de um grupo do Poder, o Poder Judiciário tem se transformado de forma informal em um Partido Judiciário – PJ, colocando em rota de colisão o Poder Político, representado pelos políticos e seus respectivos partidos, e o Poder (ou Partido) judiciário – PJ.

Esta ação de cassação da chapa Dilma-Temer, veio para cumprir unicamente o objetivo de “encher o saco”, mas também serviu para parametrizar o processo eleitoral de nosso país, e colocá-lo em xeque. Independente de haverem ou não provas irrefutáveis que foram apresentadas durante o processo de investigação, devemos considerar que ESTE MODELO DE FINANCIAMENTO DE CAMPANHA foi utilizado POR PRATICAMENTE TODAS AS CAMPANHAS E POR TODOS OS CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS, tanto das chapas vencedoras, como das chapas derrotadas.

Por tais razões, algumas coisas deveriam ser consideradas:

SÓ NÃO HOUVE CASSAÇÃO DA CHAPA porque houve uma inversão de titularidade na Presidência da República. Saiu Dilma (o #golpe acabou logrando êxito), entrou Temer. E não tenho nenhum receio em afirmar que se Dilma não fosse deposta pelo #Golpe Parlamentar impetrado pelo Congresso, seria pelo #Golpe Jurídico impetrado pela ação de Aécio para “encher o saco”;

SE A CHAPA FOSSE CASSADA, o Poder Judiciário se veria em uma encruzilhada. Seria criada uma Jurisprudência Moral, pois TAL MODELO DE FINANCIAMENTO FOI APLICADO POR TODOS. E todos estariam correndo risco de terem seus Mandatos questionados judicialmente;

POR CONTA DE TUDO ISSO, SÓ EXISTE UMA SAÍDA LEGÍTIMA para tirar o país deste imbróglio em que eles nos meteram:

DEVOLVER AO POVO O PODER DE ESCOLHER SEU REPRESENTANTE MÁXIMO. Dar ao povo novamente o DIREITO de escolher seu PRESIDENTE. Direito este que foi retirado com o confisco de 54 milhões de votos através do #Golpe Parlamentar que visava não moralizar o país, mas “estancar a sangria da Lava Jato”, como tem sido demonstrado e provado.

O que salva um país é o apoio de seu povo, e não conjurações políticas, conchavos, pactos entre elites, imposição e mudanças de Leis de forma forçada e sem apoio popular. Muito menos um país é salvo exclusivamente baseado em práticas jurídicas advinda de dentro de Tribunais, apoiadas em ações persecutórias.

Temos testemunhado desde a ascensão desta associação de bucaneiros ao Poder, uma tentativa, até bem-sucedida, de sujeição dos Poderes Legislativo e Judiciário. Uns tomados pela sedução de liberação INDISCRIMINADA DE VERBAS. O outro tomado pelo aumento de perspectiva de Poder, pelo aumento substancial de seus soldos (desde que cumpram sua tarefa inicial de direcionar suas baterias e seu poder bélico apenas para aqueles que inicialmente foram determinados). Desta forma, o PODER JUDICIÁRIO tem se transformado (como sempre o foi) em uma expressão de domínio das elites de nosso país, e uma ferramenta não de MORALIDADE, mas ferramenta de controle, de MANUTENÇÃO DE PODER, de sujeição e opressão das pessoas.

Nossas elites estão muito longe de serem esclarecidas, e qualquer país não alcançará nenhuma estabilidade, contando apenas com o apoio das elites. O seu POVO é o fiel da balança, e sua opressão, discriminação e imposição a ele (povo) do sacrifício de ter que pagar sozinho uma conta que deve ser paga por todos, pode acarretar até em REVOLUÇÃO.

Quando alguém tenta encarcerar a verdade, ela costuma castigar seus algozes quando consegue se libertar, pois a VERDADE é irmã da VERDADEIRA JUSTIÇA. E quando a VERDADE APARECE, a VERDADEIRA JUSTIÇA COSTUMA SER FEITA.




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