quarta-feira, 14 de junho de 2017

O QUE TEM EM COMUM MARISA LETÍCIA, CLÁUDIA CRUZ, E ADRIANA ANCELMO?

O que tem em comum entre essas três mulheres é que todas passaram pelas mãos de Sérgio Moro. Mas enquanto a primeira não teve sua vida facilitada pelo irredutível Juiz (irredutível apenas contra o PT), as outras duas receberam beneplácitos do Juiz, mesmo com provas contundentes e claras de seu envolvimento nos atos ilícitos de seus maridos. Respectivamente EDUARDO CUNHA, e SÉRGIO CABRAL.

Marisa Letícia faleceu recentemente. Mas o Juiz, como manda a Lei, não a absolveu. Apenas decretou a extinção de sua punibilidade, deixando assim este espinho cravado em sua memória, mesmo depois da morte. Talvez como gesto simbólico de indiretamente punir o Lula, seu verdadeiro alvo. Estes fatos, somados a muitos outros oriundos das ações do Juiz, demonstram o viés político-partidário do mesmo e a sua falta de isenção e equidistância tão necessária ao bom desempenho do papel de um Juiz.


Veja mais neste vídeo: Por que Moro não absolve Marisa Letícia, e neste link aqui, e aqui.



Veja aqui, nestes vídeos:






domingo, 11 de junho de 2017

“CALA BOCA JÁ MORREU, QUEM MANDA NA MINHA BOCA SOU EU”

Em outubro de 2016, a Presidente do STF, relembrando sua infância, proferiu esta frase se referindo ao direito da imprensa de repassar suas informações aos cidadãos, que envolvia o direito da população de ser informada sobre o teor de documentos oficiais.

Esta afirmação foi feita em resposta a uma jornalista que questionara a respeito das restrições que as vezes são impostas sob argumento de uma “necessidade de sigilo”. Mas proibições nunca impediram que houvessem vazamentos de informações de dezenas ou centenas de delações da Lava Jato, vindo à público de forma seletiva e propositadamente dirigida contra aqueles que eles queriam defenestrar. Ainda pior do que os vazamentos não autorizados é a não investigação ou não punição aos “vazadores”.

No Blog do Marcelo Auler, você pode acompanhar uma série de postagens sobre Grampos na PF e Grampos na Lava Jato.

O mais célebre caso foi aquela divulgação do grampo das conversas entre Dilma e Lula, divulgado pelo próprio Moro sem autorização Legal, que deveria ter sido encerrado, e ter sido destruída a parte que não era de interesse às investigações, principalmente por envolver um Presidente da República. Como pode ser visto aqui no post VAMOS FALAR SOBRE GRAMPOS.

Carmem Lúcia então justificou, defendendo a liberdade de expressão em um Seminário em SP: “não há democracia sem uma imprensa livre. Não há democracia sem liberdade. Ninguém é livre sem acesso às informações”. Chegou até a citar Fernando Sabino ao afirmar: “deixa o povo falar”.

Na contra mão de sua própria tese, a mesma Ministra resolveu colocar um véu de segredo sobre as 77 delações da Odebrecht, mas o país tinha o direito de ter acesso ao conteúdo das delações da Odebrecht, situação que foi posteriormente corrigida pelo Ministro Fachin, liberando o acesso ao conteúdo das delações, que também pode ser visto aqui, neste post do Estadão.

O Próprio Moro afirmou em um passado recente que: "A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras", mas a referida quebra de sigilo por parte do Moro, foi questionada por juristas, como pode ser visto aqui: Quebra de sigilo de Sérgio Moro é questionada por juristas.
Hoje nós estamos vendo o desdobramento do processo golpista que se instaurou no país e, que tem demonstrado um viés autoritário e com tendências de restrição de direitos e liberdades.

O atual Presidente está sendo alvo de investigações por parte da PGR e do STF, podendo até ser denunciado criminalmente. E tem respondido com um golpe baixo que é a possibilidade de utilização da arapongagem na espionagem contra o Ministro Fachin, que tem causado constrangimento e revolta, principalmente no próprio STF. Como pode ser visto aqui, aqui, e aqui, em uma reportagem do JN, sobre a publicação da Revista Veja.

Veja aqui, nestes vídeos do CANAL NOTÍCIAS COMENTADAS:



Neste caso, o STF tem se demonstrado essencialmente CORPORATIVISTA, saindo em defesa de seus pares. O mesmo não se deu na época da divulgação daqueles grampos contra LULA E DILMA, em que o STF claramente contribuiu com sua leniência e cumplicidade com o LEGISLATIVO GOLPISTA, ao permitir que o processo ocorresse sem nenhuma interferência institucional do Supremo, mesmo em casos gritantes de necessidade de intervenção. Como por exemplo o caso da necessidade de destituição de Cunha da Presidência da Câmara e uma posterior abertura de processo criminal (como já veio determinado pelo próprio Ministério Público da Suíça, que enviara os papéis com provas contra Cunha). Veja mais aqui.

Teori Zavascki insistiu e persistiu na afirmação da necessidade de se afastar e posteriormente prender Eduardo Cunha. Mas o fato só foi consumado depois de ratificado o afastamento por impeachment sem crime de responsabilidade ocorrido no Congresso. O que demonstra a cumplicidade do STF com o processo golpista.

A pá de cal do Judiciário se deu com esta última votação no TSE, o que demonstra como funciona a nossa Justiça, em que prevalece aquela frase atribuída a Maquiavel: “aos amigos os favores da Lei. Aos inimigos, a Lei”.

O Poder Judiciário de nosso país (em todas as suas instâncias e categorias - é um Poder hermético, sem fiscalização, mítico por natureza, cheio da utilização de uma verborragia jurídica incompreensível para a maioria das pessoas. São venias, para cá, data venias para lá, e data máxima venias para acolá, que acaba distanciando seus entes da maioria das pessoas. Sem falar de um quase endeusamento e de uma pseudo-aura de isonomia para fazer parecer que a Justiça é cega e pune qualquer um, da mesma forma, como se a Lei fosse igual para todos.

É um Poder altamente elitista, cheio de si, que vive em cima de um pedestal e altamente corporativista. Eu tenho dito faz tempo que se um dia jogarem luz sobre este obscuro Poder e abrirem a sua CAIXA PRETA, descobrirão que é um Poder corrupto em função da falta de transparência e fiscalização, submetido e aliado às elites, aos quais defendem por naturalmente pertencerem a ela e COMPROMETIDO COM A INJUSTIÇA. Hã? Comprometido com a INJUSTIÇA? Basta ver os acontecimentos em nosso país nos últimos anos, principalmente a persecução penal visando a estigmatização do PT, enquanto por outro lado o PSDB e seus aliados eram poupados de qualquer constrangimento. Chegando ao ponto de vermos o Judiciário VETANDO PERGUNTAS, MANDANDO COLOCAR TARJAS PRETAS SOBRE CERTOS NOMES, DESCARTANDO A INVESTIGAÇÃO SOBRE DETERMINADAS PESSOAS. Declarando que "isso não vem ao caso". etc.

O próprio Ministro Herman Benjamin, MANDOU COLOCAR UMA TARJA PRETA SOBRE O NOME DE AÉCIO NEVES, NOS TRECHOS DO DEPOIMENTO DE BENEDITO JÚNIOR, DA ODEBRECHT. Veja também neste VÍDEO. Outrora a mesma Justiça já mandara fazer o mesmo, COM O NOME DE JOSÉ SERRA, QUE APARECERA EM MENSAGENS NO CELULAR DE MARCELO ODEBRECHT. Neste arquivo AQUI(denominado Relatório de Análise de Polícia Judiciária nº 417) você pode ver o documento em questão, e testar para aferir a veracidade do fato. Basta procurar pelo nome Serra(CTRL + F), aparecerá uma tarja preta. Selecione-a, copie(CTRL + C) e cole(CTRL + V) em um editor de textos. Bingo!!!  Aparecerá o nome de Serra.

O Juiz Moro blindou Temer, ao VETAR PERGUNTAS DE EDUARDO CUNHA PARA ELE.
Cumpre observar, neste caso da processo de cassação da chapa, que só não houve cassação porque na realidade a chapa se transformou em TEMER/TEMER. Se não houvesse o impeachment, o resultado desta votação seria outro.

Mas uma coisa devemos considerar como fato verídico: ESTE MODELO DE FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS foi utilizado por TODOS os candidatos em TODAS as chapas. Portanto, se houvesse a consolidação da cassação desta chapa por conta de tais práticas, haveria uma contestação jurídica de diversas outras chapas vitoriosas em 2014, em função disso.

Veja aqui neste vídeo do CANAL NOTÍCIAS COMENTADAS:





sábado, 10 de junho de 2017

DILMA – TEMER OU TEMER – DILMA. 

QUAL FOI A CHAPA JULGADA?


Molecagem, essa é a palavra que melhor define a ação de Aécio Neves, ao impetrar a ação junto ao TSE, contestando a vitória do PT nas eleições de 2014. Segundo palavras do próprio Aécio a Joesley Batista, gravado em um grampo da PF: “...vamos entrar com um negócio aí para encher o saco deles também”. Ele entrou com esta ação, achando que “ia dar em nada”. Era só para “encher o saco do PT”. Tão logo saiu o resultado do impeachment, Michel Temer pedira ao Aécio para retirar a ação. No diálogo com Joesley ele afirmou: “A Dilma caiu, a ação continuou e ele quer que eu retire a ação, cara. Só que se eu retirar, eu não tô nem aí pra ele lá, o...o Janot assume a ação, o Ministério Público assume essa *****. Aí não dá mais pra ele. Eu tô tentando convencer ele”.  Veja e ouça nos vídeos. Ouça aqui, a versão completa do áudio entre Aécio e Joesley.

Isso mostra que em nosso país, as coisas são feitas “ao gosto do freguês”. As consecutivas derrotas eleitorais dos grupos conservadores que se acham “donos do Brasil”, os levou a enveredar em um caminho de aventura jurídica-política-midiática, que tem arrastado o país para esta lama comparável à lama de Mariana, e que tem transformado o país em uma verdadeira “república bananeira”, e levando-nos ao descrédito internacional, conquistado à duras penas durante as gestões petistas.
Eles utilizam o Poder Judiciário, o MP, e a PF como ferramentas de um projeto político, como tem sido demonstrado nos últimos anos. Com a musculatura dada ao Judiciário, que vem sendo utilizado muito menos como ferramenta de investigação e julgamento, e mais como ferramenta persecutória, em torno de um Projeto de alijamento de um grupo do Poder, o Poder Judiciário tem se transformado de forma informal em um Partido Judiciário – PJ, colocando em rota de colisão o Poder Político, representado pelos políticos e seus respectivos partidos, e o Poder (ou Partido) judiciário – PJ.

Esta ação de cassação da chapa Dilma-Temer, veio para cumprir unicamente o objetivo de “encher o saco”, mas também serviu para parametrizar o processo eleitoral de nosso país, e colocá-lo em xeque. Independente de haverem ou não provas irrefutáveis que foram apresentadas durante o processo de investigação, devemos considerar que ESTE MODELO DE FINANCIAMENTO DE CAMPANHA foi utilizado POR PRATICAMENTE TODAS AS CAMPANHAS E POR TODOS OS CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS, tanto das chapas vencedoras, como das chapas derrotadas.

Por tais razões, algumas coisas deveriam ser consideradas:

SÓ NÃO HOUVE CASSAÇÃO DA CHAPA porque houve uma inversão de titularidade na Presidência da República. Saiu Dilma (o #golpe acabou logrando êxito), entrou Temer. E não tenho nenhum receio em afirmar que se Dilma não fosse deposta pelo #Golpe Parlamentar impetrado pelo Congresso, seria pelo #Golpe Jurídico impetrado pela ação de Aécio para “encher o saco”;

SE A CHAPA FOSSE CASSADA, o Poder Judiciário se veria em uma encruzilhada. Seria criada uma Jurisprudência Moral, pois TAL MODELO DE FINANCIAMENTO FOI APLICADO POR TODOS. E todos estariam correndo risco de terem seus Mandatos questionados judicialmente;

POR CONTA DE TUDO ISSO, SÓ EXISTE UMA SAÍDA LEGÍTIMA para tirar o país deste imbróglio em que eles nos meteram:

DEVOLVER AO POVO O PODER DE ESCOLHER SEU REPRESENTANTE MÁXIMO. Dar ao povo novamente o DIREITO de escolher seu PRESIDENTE. Direito este que foi retirado com o confisco de 54 milhões de votos através do #Golpe Parlamentar que visava não moralizar o país, mas “estancar a sangria da Lava Jato”, como tem sido demonstrado e provado.

O que salva um país é o apoio de seu povo, e não conjurações políticas, conchavos, pactos entre elites, imposição e mudanças de Leis de forma forçada e sem apoio popular. Muito menos um país é salvo exclusivamente baseado em práticas jurídicas advinda de dentro de Tribunais, apoiadas em ações persecutórias.

Temos testemunhado desde a ascensão desta associação de bucaneiros ao Poder, uma tentativa, até bem-sucedida, de sujeição dos Poderes Legislativo e Judiciário. Uns tomados pela sedução de liberação INDISCRIMINADA DE VERBAS. O outro tomado pelo aumento de perspectiva de Poder, pelo aumento substancial de seus soldos (desde que cumpram sua tarefa inicial de direcionar suas baterias e seu poder bélico apenas para aqueles que inicialmente foram determinados). Desta forma, o PODER JUDICIÁRIO tem se transformado (como sempre o foi) em uma expressão de domínio das elites de nosso país, e uma ferramenta não de MORALIDADE, mas ferramenta de controle, de MANUTENÇÃO DE PODER, de sujeição e opressão das pessoas.

Nossas elites estão muito longe de serem esclarecidas, e qualquer país não alcançará nenhuma estabilidade, contando apenas com o apoio das elites. O seu POVO é o fiel da balança, e sua opressão, discriminação e imposição a ele (povo) do sacrifício de ter que pagar sozinho uma conta que deve ser paga por todos, pode acarretar até em REVOLUÇÃO.

Quando alguém tenta encarcerar a verdade, ela costuma castigar seus algozes quando consegue se libertar, pois a VERDADE é irmã da VERDADEIRA JUSTIÇA. E quando a VERDADE APARECE, a VERDADEIRA JUSTIÇA COSTUMA SER FEITA.




sexta-feira, 9 de junho de 2017

PRIVATARIA TUCANA – LISTA DE FURNAS – BANESTADO – TRENSALÃO – PIG E VOCÊ, TUDO A VER?

Há muito tempo se tem ouvido falar das corrupções dos governos e dos políticos tucanos (no plural mesmo). Tais fatos vêm há muito tempo sendo denunciados pelos chamados “blogs sujos” – aqueles blogs progressistas que foram assim apelidados por José Serra, por conta dos das diversas denúncias que vinham sendo publicadas, e também no conteúdo do Livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr, ao qual chamou de “lixo”. Veja no vídeo.

Acompanhe aqui, um vídeo com o resumo do Livro A Privataria Tucana. Um livro que li e que tem um conteúdo muito significativo, que denuncia, depois de 12 anos de investigações, indícios, e muitas provas colocadas diretamente no livro sobre irregularidades que ocorreram durante o processo de privatizações ocorridos nos governos FHC. Privatizações como por exemplo, a da Vale do Rio Doce, uma empresa que valia aproximadamente R$ 100 Bilhões na época, mas que foi vendida por R$ 3,3 Bilhões, muitos destes valores foram através de financiamentos do BNDES e através de utilização das chamadas “moedas podres”. Privatização cuja irregularidade foi tão gritante, que gerou processos e posteriormente teve sua irregularidade reconhecida. Como contido neste post: JUSTIÇA RECONHECE FRAUDE NA PRIVATIZAÇÃO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE.

Veja também a versão em PDF do livro, e chegue às suas próprias conclusões.


Mas por que muitos fatos que aconteceram durante os governos de FHC, teimavam em permanecer ocultos, sem investigações, ou mesmo sem denúncias na grande imprensa?

Por causa da capa de PROTEÇÃO que a grande imprensa (carinhosamente chamada de PIG) sempre tratou governos tucanos seja em nível FEDERAL, como em níveis ESTADUAIS.

Por conta desta PROTEÇÃO DA GRANDE IMPRENSA, muitos fatos que hoje têm vindo à tona, ficaram desconhecidos do grande público. Muita gente tem se mostrado “decepcionada” com o Aécio, declarando tipo assim: “ahhh, eu não sabia disso”. Mas as informações estavam lá. E estavam sendo denunciadas o tempo todo pelos “blogs sujos”. Mas muita gente não queria ouvir, pois a GRANDE IMPRENSA tratava de esconder.

E neste movimento pendular de ataques midiáticos, de um lado a GRANDE IMPRENSA, junto com os órgãos persecutórios federais (PF, MP, PGR, e Moro), atacavam sem cessar o PT em uma verdadeira “blitzkrieg” jurídica. De outro lado, poupava e ocultava todas as denúncias contra o PSDB, afim de não “causar constrangimento ao Partido e a seus próceres”.

Mas algo aconteceu na cúpula dos persecutores, pois eles resolveram “partir para cima do PSDB”. Talvez movidos por uma obrigação de fazê-lo, tamanha a quantidade de denúncias e fatos que têm aparecido na Lava Jato, para não parecer que são partidários. Ou talvez haja um novo racha dentro destes órgãos e uma guerra interna entre eles. Ou talvez haja uma nova vertente surgida dentro destes órgãos, que nunca tiveram vez, e se contrapropuseram ao viés político-partidário que até então estava havendo nestes processos de investigações, e resolveram mostrar o que desde o começo das investigações estava oculto ou vinha sendo descartado: QUE A CORRUPÇÃO ESTÁ CAPILARIZADA EM TODOS OS PARTIDOS, PRINCIPALMENTE NO PMDB, PSDB, DEM, PP, E ATÉ NO PT.

Estes dois posts mostram como as coisas aconteciam faz tempo, e que “personagens de ontem”, continuavam atuando hoje.

QUEM É DIMAS TOLEDO, O HOMEM DE AÉCIO EM FURNAS. POR JOAQUIM DE CARVALHO

Neste Post sobre FURNAS, notem que Fred, Frederico Pacheco de Medeiros, que foi secretário de Aécio, já estava dentro dos “esquemas do primo”.

POR QUE ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO ENVOLVENDO TUCANOS NÃO AVANÇAM NA JUSTIÇA?


 

domingo, 4 de junho de 2017

SERÁ QUE OS TREs e o TSE SÃO HIPÓCRITAS?

O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL é o órgão máximo da Justiça Eleitoral, o qual traça as normas gerais a serem obedecidas na execução do processo eletivo.

As atribuições específicas do TSE estão fixadas no Código Eleitoral (Arts. 22 e 23) e leis que o modificaram. 
De acordo com o Art.120 da C.F., haverá um TRE – Tribunal Regional Eleitoral, na Capital de cada Estado e no DF. Quem cuida da organização, fiscalização e execução dos processos eleitorais nas áreas sob sua jurisdição, são os TREs.

Todo processo eleitoral vive sob as regras da Justiça Eleitoral, e seus Tribunais: TSE e TREs. A Justiça Eleitoral se preocupa com a concretização e a fiscalização de todo processo eleitoral.
Evidentemente é uma função muito complexa, pois além de desenvolver uma função julgadora (julga problemas que ocorrem durante o processo), também exercem uma função administrativa(cuida de toda logística do processo), e exerce uma função Legislativa(cria normas para garantir o funcionamento correto do processo eleitoral).

No que se refere aos Partidos, a Justiça Eleitoral verifica alguns requisitos necessários para sua criação e também FISCALIZA COMO ARRECADAM E GASTAM SEUS RECURSOS FINANCEIROS.

No bojo dos processos eleitorais, a Justiça Eleitoral cuida para que em seu andamento não ocorram conflitos e, se ocorrerem, trabalham na resolução dos mesmos. Atuam também na apuração de crimes eleitorais (como por exemplo, a compra de votos), também fiscalizam a propaganda eleitoral e, caso haja alguma irregularidade pré ou pós eleitoral, impugnam registro de candidaturas e/ou cassam candidatos eleitos.
Mas por que os TREs e o TSE seriam hipócritas?

Justamente por causa do mal exercício de uma de suas principais funções: a FISCALIZAÇÃO DA ARRECADAÇÃO E DOS GASTOS DOS RECURSOS FINANCEIROS POR PARTE DOS CANDIDATOS E PARTIDOS.

A Justiça Eleitoral por anos a fio não detectou (ou nunca quis detectar) a presença do ABUSO DE PODER POLÍTICO E ECONÔMICO NAS ELEIÇÕES.

As campanhas eleitorais, desde 1994 vêm crescendo em termos de valores, de forma exponencial. A tese que tem prevalecido é justamente a do PODER ECONÔMICO. Ganha quem investe (ou gasta) mais em propaganda. E isso se deu em TODOS os pleitos, em TODOS os níveis de campanha, MUNICIPAIS, ESTADUAIS, E FEDERAIS. Mas tanto o TSE (que é o órgão máximo da Justiça Eleitoral), junto com seus TREs nunca detectaram ilícitos nas campanhas no atacado. Somente um ou outro no varejo.

O editorial de O Globo afirma que a chapa vencedora das eleições presidenciais de 2014 foi “eleita graças a um esquema bilionário de financiamento oriundo de propina. O jogo democrático não foi limpo. Ganhou a eleição quem a disputou de forma ilegal. ”

Mas não sei se de forma propositada ou por esquecimento, não disse que as chapas que perderam(todas elas) também foram financiadas de acordo com este mesmo “esquema”, onde as empresas que financiam as campanhas, financiam para TODOS ou para a MAIORIA dos candidatos, em praticamente TODOS os partidos, demonstrando que o fazem não por algum tipo de afinidade ideológica ou política, mas apenas pela eventualidade de se obter algum tipo de benefício mais a frente, pois os PARTIDOS governam o país em todos os níveis: FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL.

 Segundo o editorial, os juízes julgam com base nos fatos e aplicam a lei, não levando em conta nenhum efeito de suas ações senão a confirmação de que vivemos sob o Império da Lei”.
Falam também das “REFORMAS” que, segundo eles e os que as defendem, são tão essenciais aos brasileiros, mas não permitem que haja uma ampla discussão nacional sobre as mesmas, e nem falam da necessidade premente de outras reformas, tais como REFORMA FISCAL, REFORMA TRIBUTÁRIA, REFORMA POLÍTICA, esta sim tão inerente ao assunto em questão.

Citam como justificativa da necessidade de “cassação” da chapa, o “JULGAMENTO DE PECADOS ANTERIORES”. Deixando grifado o fato de que, “na construção de suas convicções, os juízes podem e devem levar em conta as condutas impróprias continuadas dos implicados”.

Se as regras fossem realmente claras, se a Justiça fosse realmente equânime e aplicasse a Lei com isonomia, o TSE deveria considerar nulas TODAS as chapas ELEITAS em 2014 e invalidar todo o processo eleitoral, pois foi realizado sob a INFLUÊNCIA DO PODER ECONÔMICO que favoreceu todos os candidatos para, mais a frente ter alguma benesse em negócios com os GOVERNOS, como desde sempre tem ocorrido em nosso país.

Muita gente assistiu em suas poltronas o curso de um golpe, que contou com o apoio de empresários, de políticos (inclusive de muitos que estavam na base do próprio governo), da Lava Jato, de Juízes, de Promotores, do TSE, do STF, da imprensa.

Os acontecimentos e revelações que muita gente continua assistindo de suas poltronas, tem revelado a natureza e a verdadeira face do impeachment, e dos fatos que ocorreram tão logo as urnas foram fechadas em 2014 e declarado o resultado das eleições. O objetivo da Lava Jato nunca foi exatamente o de erradicar a corrupção em nosso país, mas foi exatamente o de estigmatizar um Partido (o PT) e seu maior representante (Lula). Veja aqui, aqui. Durante os processos investigatórios, onde o tempo todo se buscava “encontrar provas” que incriminassem Lula, o discurso de que o PT era uma organização criminosa, que o Lula era o chefe máximo da corrupção no Brasil, que não investigavam os outros partidos porque não eram da base do governo, etc. iam prevalecendo. Nestes anos todos de Lava Jato, se buscou estigmatizar o PT e, por outro lado “poupar” o PSDB e outros partidos. Mas os fatos que viriam à tona revelariam que a corrupção estava enraizada em todo Estado brasileiro. Em todos os níveis. Em todos os Partidos. Depois que o “leque foi aberto” e se tornou impossível sustentar tais teses, as pessoas vêm alegar que “TODOS OS POLÍTICOS SÃO IGUAIS”, “QUE SÃO TODOS LADRÕES”, ETC.

Assistam os vídeos do Canal Notícias Comentadas, para entender como
TENTARAM LIVRAR A CARA DO PSDB na Lava Jato, que depois se tornou praticamente impossível sustentar essa im(P)unidade em função dos fatos que vinham sendo revelados:



















O próprio Moro explicou nos EUA porque não julga políticos do PSDB. – Veja aqui.

Então, a ideia da Lava Jato de poupar PSDB e diversos próceres da República das investigações, acabaram ruindo, e tendo que ser mostrado, pois a mesma publicidade das investigações, que tentaram contextualizar ou descontextualizar, de acordo com os fatos revelados, revelaram uma corrupção bem mais enraizada e MAIOR, junto a outros partidos e a nomes que eram “poupados”, mesmo com evidências claras. Como dizia o Zavascki: “a gente puxa uma pena, e vem uma galinha”, veja também aqui, nesta postagem que poderíamos chamar de “a gente puxa uma pena e vem uma galinha, e também muitos tucanos

Os maiores responsáveis têm nome por este golpe e por paralisar o país, tudo isso visando alcançar o poder fora das urnas e FREAR as investigações em curso:


EDUARDO CUNHA(PMDB) – leia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui

TEMER(PMDB) - leia aqui, aqui, aqui;

Que junto com empresas como ODEBRECHT(leia aqui, aqui) e a própria JBS(leia aqui), ajudaram a financiar todo este processo por, não gostar, não concordar com as restrições que vinham sofrendo no governo Dilma, que por razões diversas tirou da mão de muita gente as benesses que obtinham com a corrupção endêmica, que praticavam há décadas em nosso país.

Abaixo, o link com o editorial do Globo:



sexta-feira, 2 de junho de 2017

GRAMPOS NA LAVA JATO. GUERRA DE PODER

“Marcelo Auler é um jornalista e escritor brasileiro. Trabalhou para os principais jornais do país nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo em equipe (1992) e o Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa (1993)”.

“Trabalhou nos principais órgãos de comunicação do país, como contratado ou colaborador”.

“Desde o início de sua carreira como repórter investigativo Auler foi vítima de diversos processos judiciais. O caso mais recente ocorreu em maio de 2016, onde por ordem da Justiça ao menos dez reportagens sobre a Operação Lava-Jato e a Polícia Federal do Paraná publicadas desde novembro do ano passado no site do jornalista (www.marceloauler.com.br) foram retiradas do ar no início deste mês”. – Fonte Wikipedia.

Tais atributos lhe credenciam para se tornar um dos maiores e melhores repórteres investigativos da atualidade. Em seu site www.marceloauler.com.br muitas informações ricas em detalhes são publicadas.
Abaixo, uma relação de fatos apresentados em seu site, principalmente sobre os grampos na Lava Jato. Vale a pena ganhar tempo com a leitura, para ver o que acontece nos bastidores do Poder e, além disso, ver como se deve fazer uma VERDADEIRA REPORTAGEM.










“Ao longo de 20 meses, em mais de 60 postagens, mostramos que precisavam separar joio do trigo. Quem tomou alguma providência?”
(veja os links abaixo)
CENSURADA: Novo ministro Eugênio Aragão brigou contra e foi vítima dos vazamentos
CENSURADA: Carta aberta ao ministro Eugênio Aragão



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