domingo, 30 de outubro de 2016


BANESTADO, ZELOTES, SWISS LEAKS, YOUSSEF, MORO, CORRUPÇÃO.


O que eles têm em comum? IMPUNIDADE.


Antes que alguém venha dizer que não podemos justificar os ERROS DO PRESENTE, falando dos ERROS DO PASSADO, já vou dizendo que o tema CORRUPÇÃO NO BRASIL, nos últimos anos vem sendo abordado com uma exagerada dose de HIPOCRISIA.

Seria fácil acabar com a corrupção em um país se ela se restringisse a apenas um partido, assim como disse Leandro Karnal:


Só para lembrar que, se no país, as políticas continuassem a ser conduzidas como era antes de 2003, fatalmente não veríamos tamanho enfrentament


o da corrupção como estamos vendo hoje, pois continuaríamos a testemunhar passivamente os FAMOSOS ENGAVETAMENTOS e também as SUJEIRAS SENDO VARRIDAS PARA BAIXO DO TAPETE DA HIPOCRISIA DE SE FINGIR COMBATER A CORRUPÇÃO NO BRASIL.

Cito abaixo um caso emblemático, envolvendo o próprio Juiz Sérgio Moro, com cifras infinitamente superiores às da LAVA JATO, mas que foram VARRIDAS PARA BAIXO DO TAPETE. E ninguém fala mais disso. Como o caso dos R$ 23.000.000,00 que a Odebrecht citou ter doado ilegalmente para JOSÉ SERRA. Tal notícia já era de conhecimento há muito tempo, mas somente circulava nos "blogs sujos". A grande imprensa simplesmente ignorava. Mas como vivemos tempos estranhos, quis o destino que tal assunto voltasse à baila.
ESCÂNDALO DO BANESTADO, envolveu a remessa de Dólares para o exterior, através das contas CC5, do banco paranaense, conforme o POST abaixo:


Abaixo uma explicação sobre o que eram as contas CC5:


Nossa Polícia Federal investigou e descobriu que um enorme volume de dinheiro estava passando por Nova York (EUA), e que seria apenas a ponta de um imenso iceberg. Haviam muitos suspeitos de movimentação de tais contas, principalmente por empresas financiadoras de campanhas políticas, o alto empresariado do Brasil, membros da alta cúpula de FHC, etc. 

A movimentação era tão grande, que até promotores americanos desconfiaram das enormes quantias que passavam por aquela agência do BANESTADO em Nova York. Então resolveram quebrar o sigilo bancário. A PF foi até aos EUA para investigar, ganhando a simpatia do burocrático BC americano, e também do FBI: 


No Youtube, existe uma entrevista a Boris Casoy, do Delegado Federal José Castilho Neto, que coordenou a Operação Macuco, em que ele reclamava da oportunidade aberta e perdida, na época para enfrentamento da banda podre tanto na política, como no meio empresarial. O Consul do Brasil em NY, teria dito para autoridades americanas que a cabeça do Delegado "estaria a prêmio", mas só não disse por quem.


A mecânica era tão complexa e articulada, que descobrir os verdadeiros nomes dos titulares por trás das contas, era um trabalho hercúleo, que envolvia percorrer caminhos complexos em um mergulho profundo nas camadas de contas e subcontas até se chegar aos verdadeiros titulares do dinheiro desviado. Era tão sofisticado que o nível ia até cinco camadas que se ocultavam nestas verdadeiras plataformas financeiras montadas para disfarçar as operações.

No ESCÂNDALO DO BANESTADO foram indiciados 631 suspeitos, com remessas para o exterior de um total de US$ 134 Bilhões, Em valores de hoje seriam aproximadamente R$ 430 Bilhões.

Só na privatização do banco paranaense, o prejuízo ao erário foi de R$ 42 Bilhões. Antes de ser liquidado e vendido para o Itaú, sua agência de NY agiu como um porto seguro de transferências bilionárias de fraudadores.
Eram grandes construtoras, grandes conglomerados de comunicação, como Globo, SBT, Editora Abril, TVA, dentre outros.

Sérgio Moro estava a frente das investigações, e era o Juiz natural do Processo, em 2003, prendeu e julgou Alberto Youssef, que era um dos maiores doleiros na época, responsável pela transferências de dinheiro ilegal de centenas de pessoas e empresas para o exterior. Como Youssef "dedurou" dezenas de outros doleiros, foi beneficiado pelo Juiz Moro, com a liberdade com a condição de "NÃO PRATICAR MAIS TAIS ATOS".


Youssef eliminou toda a concorrência no ramo de doleiros e voltou a praticar seus atos ilícitos, dentre outros junto com PAULO ROBERTO COSTA na PETROBRÁS.


Por causa da Lava Jato, Youssef foi indiciado em um total de 9 inquéritos, alguns deles que já transitaram em julgado, em condenações que já totalizam 43 anos de prisão em regime fechado, mas que poderiam resultar em quase 122 anos de prisão. Mas, Sérgio Moro anunciou (MAIS UMA VEZ) que PELA CONTRIBUIÇÃO QUE SUA DELAÇÃO TROUXE À LAVA JATO, sua pena foi fixada em 3 anos. Tendo já cumprido 2 anos e 8 meses, em novembro ele deixará o regime fechado, passando os meses restantes em prisão domiciliar (com tornozeleira eletrônica). Gozando mais uma vez dos benefícios dados pelo Juiz Moro. 


Assim compensa cometer crimes, pois com um "DELATOR PARA CHAMAR DE SEU", Moro vai facilitando para Youssef novamente voltar a praticar atos ilícitos em nosso país.


Nossa Legislação Penal tipifica qualquer ilícito praticado, determinando sua pena de acordo com a gravidade do ato e sua reincidência. Ao Juiz cabe durante a sentença, aplicar a sanção determinada na Lei. Mas com relação à LAVA JATO, podemos questionar sua dosimetria, pois não existe uma Lei que imponha ao Magistrado um limite para redução de pena, principalmente nos casos reincidentes, como o de Youssef. Pois os atos cometidos por ele no passado, com sua reincidência atualmente, não deveriam permitir que hoje, ele recebesse novamente benesses do MP, inclusive com premiação por recuperação de valores e permissão para permanência em um dos imóveis adquiridos pela corrupção.

Este caso, demonstrou o quanto Moro tem sido indulgente, além de generoso, com Youssef.


Se a Lei fosse aplicada com sua severidade necessária, Youssef seria fadado a passar muitos anos na prisão, sem direito ao que ele está recebendo como prêmio.


O mesmo se deu durante a OPERAÇÃO ZELOTES, onde membros do CARF, recebiam PROPINAS para livrar grandes empresas de multas aplicadas por praticarem sonegação fiscal. Foram mais de US$ 20 BILHÕES que o erário deixou de receber de empresas como GERDAU, RBS, BANCO SAFRA, BANK OF BOSTON, FORD, BRADESCO, e também grandes grupos de nossa mídia. Por isso o tremendo interesse em não falar da OPERAÇÃO ZELOTES, assim como do SWISS LEAKS, habilmente enterrados pelas mídias brasileiras. Tais escândalos, certamente são a ponta do ICEBERG, que se investigado, chegaria a valores bem maiores, ou como eles hoje falam: "PUXA-SE UMA PENA, SAI UMA GALINHA".

Sérgio Moro justifica que o aprendeu muito com as falhas do BANESTADO, e as impossibilidades que lhe foram impostas impedindo-o de julgar com celeridade e severidade os atos praticados.

Mas quando vemos a forma pendular que tem agido nossa JUSTIÇA na hora de investigar, denunciar e punir alguém. Agindo de forma ELETIVA de um lado e SELETIVA do outro, eu francamente não acredito na boa intenção de nosso JUDICIÁRIO.

Basta vermos os últimos movimentos de denúncias, escândalos, áudios vazados, documentos apreendidos, listas com nomes de próceres da REPÚBLICA aparecendo. Mas ninguém vai punido. Sabem por que?
Porque eles fizeram você acreditar que no Brasil, CORRUPÇÃO PERTENCE A UM SÓ PARTIDO: o PT. 


Enquanto te convencem de que somente o PT é corrupto, e sangram-o rio abaixo, como boi de piranha, a BOIADA DA CORRUPÇÃO passa incólume rio acima sem ser incomodada.









O SERVIDOR PÚBLICO, ENTRE A VIDA E A GREVE

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-servidor-publico-entre-a-vida-e-a-greve

Tomo emprestado este título da Revista Carta Capital, para falar um pouco sobre um tema importante e, ao mesmo tempo, sempre controverso: O DIREITO DE GREVE.

Mas afinal, o que é uma GREVE?

Segundo a definição do Wikipédia, “Greve é a cessação coletiva e voluntária do trabalho realizado por trabalhadores com o propósito de obter benefícios, como aumento de salário, melhoria de condições de trabalho ou direitos trabalhistas, ou para evitar a perda de benefícios....”

O DIREITO DE GREVE é garantido pelo Artigo 9º da Constituição Federal, e pela Lei 7783/89.
E o que tem o Servidor Público a ver com isso? Na verdade, o foco maior desta decisão não é exatamente “punir” o Servidor Público, mas inibir toda e quaisquer ações e protestos contra a aprovação da PEC 241, agora modificada de forma estranha para PEC 55.

Mas que correlação pode existir entre um Servidor Público e a PEC 55? Um corte brutal nos salários e benefícios daqui para adiante. Veja o exemplo neste vídeo abaixo:


Servidor Público é todo aquele que mantém vínculo de trabalho com entidades governamentais. Existem milhões de servidores públicos espalhados por nosso país. Assim como no futebol, onde apenas uma minoria recebe muito dinheiro, ficando a maioria relegada a ganhar pouco, no Serviço Público nós nunca veríamos por exemplo, um DEPUTADO, um SENADOR, um VEREADOR, um JUIZ, um MINISTRO DO SUPREMO, fazendo greve, pois ganham acima do TETO. Até por que sobre esta classe, a PEC 55 será generosa. Mas para o restante da classe dos Servidores Públicos, a PEC 55 paulatinamente massacrará seus ganhos e direitos, pois ficarão com uma janela bem estreita para crescer.

Então, como um Servidor Público, que precisa trabalhar para sobreviver, precisa sustentar sua família, dentre outras coisas, poderia pensar em fazer greve, se seu PONTO FOSSE CORTADO.
Notem que podemos estar caminhando para o FIM DA DEMOCRACIA, pois como alguém pode ser punido por exercer seu direito INALIENÁVEL de protestar contra algo, lutando por seus direitos?
E o que fala esta nova interpretação dada pelo STF? Caso o Servidor Público decida entrar em GREVE(até mesmo em protesto contra a PEC 55), o SEU PONTO SERÁ CORTADO. E não precisará que a GREVE SEJA DECLARADA ILEGAL pelos Tribunais Trabalhistas. Entrou em GREVE, PONTO CORTADO.

Notem que podemos estar caminhando para o FIM DA DEMOCRACIA, pois como alguém pode ser punido por exercer seu direito INALIENÁVEL de protestar contra algo, lutando por seus direitos? Pois no fundo, o que este Governo está fazendo é prever que haverá protestos. Retirando do funcionalismo o direito de protestar, o Governo já tira mais um obstáculo de seu caminho visando transformar o Estado em um ESTADO MÍNIMO, MÍNIMO. Veja o estudo.

Você pode até discordar de tudo isto, mas veja as opiniões de quem não está a favor, principalmente de técnicos e pessoas bem informadas sobre o assunto.

E o que fala esta nova interpretação dada pelo STF? Caso o Servidor Público decida entrar em GREVE(até mesmo em protesto contra a PEC 55), o SEU PONTO SERÁ CORTADO. E não precisará que a GREVE SEJA DECLARADA ILEGAL pelos Tribunais Trabalhistas. Entrou em GREVE, PONTO CORTADO. 

Aí, o FUNCIONÁRIO PÚBLICO terá que escolher entre ou aceitar trabalhar nas condições que eles querem, ou ficar sem salário. E tem mais. No bojo destas reformas que o Governo Federal está propondo existem diversas Leis em processo de análise e votação que, se passarem, transformarão a vida do trabalhador em uma verdadeira “via crucis”, como por exemplo o PLP 248/1998 – Câmara, que prevê a perda de cargo, para o servidor público que tem um desempenho insuficiente. Só para constar: a DESÍDIA já está prevista em Lei.


Mas ainda existem outros Projetos como os citados neste POST que deixo abaixo:

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

ELETIVIDADE E SELETIVIDADE


Dizem que política, futebol e religião não se discute. Mas por que não se pode discutir - no meu ponto de vista deveria ser DEBATER – nenhum dos três tópicos? Será que não há campo para o debate? Claro que sim, desde que com bom senso e razoabilidade.

Vou abstrair deste assunto o tema religião, para focar neste momento apenas na POLÍTICA e no FUTEBOL. Pois são dois assuntos que no bojo de seu debate, envolvem paixões. De um lado uma paixão construída por formações de opiniões antagônicas e de ideias deliberadamente plantadas para o prevalecimento de teses e, de outro lado uma paixão de torcidas as vezes cegas e apaixonadas, que mesmo vendo erros sendo cometidos, desde que a favor de seu time, não pratica nenhum “fair play” de torcedor. Cito como exemplo, a declaração do então goleiro Felipe, que defendia o Flamengo, logo após o fim de um jogo contra o Vasco, onde seu time ganhara o jogo e fora campeão graças a um lance irregular, afirmando o seguinte: “- Estava impedindo, né? Roubado é mais gostoso.”

Outro exemplo recente foi uma declaração apaixonada de um jogador do Sport, ao fim do último jogo contra o Palmeiras. Após o jogo, o volante Rithely declarou, sem se preocupar em medir palavras, que o Palmeiras perdeu o jogo apenas por causa do erro do árbitro que apitara o jogo, deixando de marcar um pênalti claro contra o Palmeiras. Veja mais no vídeo abaixo:


Certamente o jogador será punido por suas declarações. Mas imaginem esta situação. Um jogador é punido porque expressou sua revolta após uma partida em que seu time foi claramente prejudicado. Mesmo os Tribunais Desportivos tendo o recurso dos vídeos para aferir a legalidade ou não da jogada. Nem falo em reverter o resultado. Mas punir um atleta, que se dedica a semana inteira com treinamentos, viagens, desgastes etc. e vê tudo isso sendo colocado a perder por culpa de erros de um árbitro, é um pouco radical. Ou até mesmo um clube que investe na montagem e formação de um time para tentar ser campeão e, por erros do árbitro, seu título lhe é tomado. Talvez nenhum Tribunal reconheça a existência de erros da arbitragem para não gerar nenhuma jurisprudência, mas punir um jogador que declarou algo, mesmo que incisivamente após uma partida que notadamente houve injustiça, creio que seja cometer um erro duas vezes.

Outro exemplo de atuação ARBITRAL ou ARBITRÁRIA, se dá com relação à Juízes. Muitos erros e injustiças são cometidos por causa da tal “COGNIÇÃO SUMÁRIA” de muitos Juízes. 

Nosso JUDICIÁRIO tem agido em um movimento pendular:

DE UM LADO DE FORMA ELETIVA, E DE OUTRO DE FORMA SELETIVA.


Primeiro eles ELEGEM quem eles querem PUNIR. Depois, no bojo da garimpagem das investigações eles SELECIONAM quem DEVE e quem NÃO DEVE ser punido.
Quando aparece uma voz fora do JUDICIÁRIO tecendo críticas, ou botando a “boca no trombone” por causa dos excessos do JUDICIÁRIO, o que fala mais alto é o CORPORATIVISMO da categoria.

A Presidente do STF, Ministra Carmem Lúcia, por conta das declarações de Renan Calheiros, com relação à intervenção do JUDICIÁRIO no Legislativo, baseando em uma ação de um Juiz que notoriamente não tem competência instancial, para assumir tal ação, que deveria partir do STF, declarou:

“Não é admissível aqui, fora dos autos, que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado. Como eu disse, onde um juiz for destratado, eu também sou. Qualquer um de nós juízes é.

Ou será que ele não poderia sair em defesa de seus pares, mesmo que fosse para defender seus pontos de vistas, Legais ou não, ou para proteger quem ele representa?
Será que chegamos a um regime de exceção tamanho, que uma pessoa não pode defender seus pontos de vista, dar suas declarações afirmando ser contra ou a favor de algo, ou mesmo criticando atitudes, como fez Mônica Iozzi, que foi processada por criticar a atitude de Gilmar Mendes?

Ou a deste senhor, um anônimo, que criticou abertamente o Juiz Sérgio Moro durante uma palestra que estava sendo dada pelo Juiz:

Ele finalizou utilizando uma frase do próprio Juiz que afirmara ser o SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO PODRE. Então questionou: 

“SE O SISTEMA POLÍTICO É PODRE, POR QUE APENAS UM PARTIDO É RESPONSÁVEL POR TODA A CORRUPÇÃO EM NOSSO PAÍS?”

Mas, o Juiz não respondeu.






sexta-feira, 21 de outubro de 2016

INSISTA, PERSISTA E NUNCA DESISTA

Gostaria de te pedir um minuto de seu tempo.
E te pedir para ler, não apenas curtir. Mas ler até o fim, pois isto pode ser o COMEÇO DE UMA GRANDE OBRA DE DEUS EM SUA VIDA.
A vida está difícil? A situação não lhe favorece?
Você acha que não tem mais jeito? Para qualquer lado que você olha não vê solução?
Está se sentindo sozinho (a)? Acha que não tem amigos (as)?
São muitas as provações e decepções que passa nesta vida, neste mundo que jaz no maligno.
Parece que entrou em um deserto cheio de dor e tristeza, em um sofrimento sem fim, onde não vê esperança de ultrapassá-lo ou chegar no seu fim.
Você já não acredita mais que poderá superar tais momentos e pensa em desistir?
Pensa em entregar os pontos e abandonar sua vida, seus planos, seus conceitos, sua humanidade?
Pois saiba que Deus hoje tem uma mensagem para você.
Deus hoje quer falar aí, dentro de seu coração. O Espírito Santo de Deus está aí, batendo na porta de seu coração, pedindo para você deixar Jesus entrar.
Mesmo quando as pessoas digam para você, que não tem mais solução, ou mesmo quando o possível em sua vida já aparenta não ter mais jeito, ou quando você já não aguenta mais caminhar, é aí que entra a atuação de Deus. Ele não é Deus do possível. Ele é o Deus do impossível. É o Deus que anda nos caminhos que o homem não consegue.
É um Deus tão poderoso que abre portas que estão fechadas, que liga o que está desligado, que junta o que está quebrado. É o Deus que faz e que desfaz. Que derruba, para depois elevar. É o Deus que faz o tempo parar.
Está gritando alto, em um retumbante som, que estremece as bases da mais robusta construção de pecado, incredulidade falta de fé e dureza de coração.
A Palavra de Deus pede para você não desistir. Insista um pouco mais. Acredite na obra que Ele pode fazer na sua vida. Deus não quer que você sofra. Mas também não lhe impede de sair de Seu colo. De Sua presença.
Deus quer fazer um mover tremendo em sua vida.
As tribulações te abalam? Deus está aí, para impedir que você se afogue, mesmo que você tenha que passar por águas tribuladas, como está escrito na Poderosa Palavra de Deus.
Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.
Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador...” - Isaías 43:2,3

Daniel estava triste, pois uma Palavra verdadeira, envolvendo um grande conflito(Dn 10:1), lhe fora revelada. Então ele orou e jejuou por 21 dias, sem obter resposta do Senhor. Mas no 24º dia, Deus se revelou, enviando seu Arcanjo Miguel para pelejar contra o exército do Rei da Pérsia, que estava impedindo que o Anjo de Deus chegasse a Daniel, e lhe entregasse a mensagem.
Mas Deus ouviu a oração de Daniel desde o primeiro dia, como está escrito:
“Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras” - Daniel 10:12
Assim como foi com Daniel, também é comigo ou contigo. Deus tem ouvido suas orações, tem entendido suas súplicas, tem se comovido com suas lágrimas, assistindo lá do alto dos Céus a tudo o que está acontecendo. Aquiete seu coração, repouse em Deus, pois é assim que Ele quer. Ele quer tratar a humanidade. Quer nos desintoxicar. Retirar de nosso coração, em primeiro lugar tudo o que nos afasta Dele, para então entrar com Seu santo propósito. Mas no momento, no lugar, e na hora certa.

Deus as vezes acalma a tempestade em nossa vida. Dá ordem para ela parar, assim como fez Jesus no barco com seus Discípulos.
Como está escrito:
“E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” - Marcos 4:38-41



Mas as vezes ele acalma primeiro os nossos corações, para então acalmar a tempestade em nossas vidas.
“E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário;
Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.
Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: TENDE BOM ÂNIMO, SOU EU, NÃO TEMAIS.
E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
E, QUANDO SUBIRAM PARA O BARCO, ACALMOU O VENTO.
Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” - Mateus 14:24-33

Deus é extremamente Poderoso para acalmar todas as tempestades existentes em nossas vidas.
Deus é extremamente Poderoso para acalmar todos os ventos fortes que sopram em nossas vidas.
Deus é extremamente Poderoso para acalmar as tempestades, o mar bravio, os ventos, tanto do lado de fora de nossas vidas, quanto do lado de dentro, em nossos corações. Em nossa alma.

Na primeira tempestade Jesus acalma o mar para depois acalmar os Discípulos. Na segunda tempestade, Jesus primeiro acalma os Discípulos para depois acalmar a tempestade.
Porque Jesus percebe que as vezes as tempestades que mais nos abalam, que mais nos afligem não são aquelas que estão do lado de fora em nossas vidas, mas aquelas que estão dentro de nosso coração, de nossa alma. Pois as vezes nosso maior problema não está naquilo que nos atinge vindo de fora, mas aquilo que nos atinge e nos aflige, que vem de dentro, em nossos sentimentos.

Por que Jesus se aproximou de seus Discípulos ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS?
Para mostrar para eles que tudo aquilo que os estava ameaçando, os estava intimidando, e lhes causando medo estava literalmente debaixo de seus pés.

Mas então:

Quem é este Homem, que dá ordens às tempestades e os ventos para se acalmarem?
Quem é este Homem, que acalma os ventos?
Quem é este Homem, que acalma nossos corações antes de acalmar as tempestades em nossas vidas?

É Jesus. É aquele que já estava lá desde o princípio, junto com o Pai e o Espírito Santo, traçando um Plano Perfeito para redenção da humanidade. É o Verbo que se fez carne, para se fazer Homem, e para se entregar como Cordeiro mudo para o perdão de nossos pecados.
É aquele que Deus, por amar tanto o mundo o entregou ao sacrifício de uma morte de cruz, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” - João 3:16

VOCÊ PODE NÃO ACREDITAR, PODE TAMBÉM NÃO ACEITAR.MAS TAMBÉM PODE ACREDITAR, E TAMBÉM PODE ACEITAR.


“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela Romanos 5:8-10
sua vida.” -

Porque precisamos confessar isto com nossa boca. Assim como está escrito.

“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
” - Romanos 10:9

Então, eu te pergunto:

VOCÊ ACEITA QUE JESUS CRISTO SEJA O SEU ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR?

Se aceitar, meu querido (a) pode acreditar que teremos festa nos Céus.
Se ainda não aceitar, meu querido (a), saiba que Deus ainda estará aí, batendo à porta de seu coração, pedindo para entrar.

As vezes através dos ventos, das tempestades, das ondas. Mas as vezes através do amor de Deus brotando como semente em nossos corações.

Deixe Deus agir em sua vida.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O objetivo de qualquer governo, deve ser o de melhorar a qualidade de vida de sua população

Desempregados no Brasil em 2016: 11,5 milhões – 7º no mundo

Desempregados no Brasil em 2002: 11,8 milhões – 2º no mundo

Existe em curso em nosso país, uma grande operação visando desconstruir, ou mesmo destruir todas as conquistas e benefícios alcançados por nosso país, e revertidos para quem verdadeiramente necessita e merece: a sua população.

Uma das formas mais eficientes de levar a cabo tais coisas, baseia-se justamente naquilo que é mais frágil no povo brasileiro: SUA MEMÓRIA. Tem um ditado antigo, que afirma ser curta a memória do brasileiro.

Mas, graças à luta incessante de alguns, que insistem em ser “underground”, pensando fora da Matrix, e atuando de forma a
mostrar a verdade tão omitida pelas mídias, e à “ainda possível liberdade da INTERNET”, podemos romper esta bolha e mostrar as falhas desta gente.

Querem pegar um período histórico de vitórias e conquistas do povo brasileiro, e transformar em uma manobra demagógica e ideológica de tentativa de transformação do Brasil em um país comunista. Afirmam que as consequências desta “manobra demagógica”, só levaria o Brasil a chegar onde chegou. Por outro lado, eles se isentam da culpa que tiveram durante todo este processo de guerra midiática e massacre político visando depor o Governo, que culminou na “paralisação” do país, por causa do processo de Impeachment. Só para ilustrar: PAUTAS-BOMBA, NÃO APROVAÇÃO DE NENHUMA MEDIDA GOVERNAMENTAL PARA COMBATER A CRISE, ATAQUES MIDIÁTICOS DIÁRIOS, etc.

Mas, como explicar para o povo, que há demagogia do Governo ao priorizar o social? Os governos petistas vem concedendo todos os anos, aumentos reais ao Salário Mínimo, vem estabelecendo políticas de incentivo e investimentos reais em saúde e educação (só para lembrar que os royalties do pré-sal seriam aplicados basicamente em saúde e educação – através da Lei 12.858/2013 -  que destinaria 75% dos royalties do pré-sal para a educação, e 25% para a saúde, e também 50% do fundo social do pré-sal para a educação básica. O Fundo Social é um fundo soberano, que receberia a parcela dos recursos do pré-sal que cabe ao governo federal, como royalties e participações especiais.)

O país em 2014, estava com uma taxa de desemprego na casa dos 5%.  Como explicar tamanho salto, em um curto período de tempo, a não ser tratando de forma ideológica e demagógica os fatos, ao afirmar que as POLÍTICAS ATÉ ENTÃO ESTAVAM ERRADAS e estavam levando o país para o buraco?

Lembrem-se de uma coisa: de 2003 para cá, o Brasil cresceu exponencialmente. Uma parte do sucesso deste crescimento, foi a concessão de aumentos reais para o Salário Mínimo, e políticas sócias de distribuição de renda e criação de empregos. O que fez com que a roda da economia girasse. Em uma espécie de “laissez faire e laissez passer” às avessas, o Governo voltou a dar protagonismo ao Estado na determinação de políticas e planejamento econômico.
O país precisa de respostas urgentes para diminuir o sofrimento de sua população mais frágil economicamente, e que são as mais atingidas pela crise.

M
as interesses políticos estão levando o atual governo a tentar mostrar de um lado uma situação de aparente melhora, e de outro tentar fazer parecer que tudo isto foi uma “herança maldita” herdada das gestões petistas. Muitos formadores de opinião afirmavam que o PT vinha tirando dinheiro de quem tem, para dar a quem não tem. E isso causou muito furor em uma parcela da população que tem muito apreço pelo seu “status quo”.

Mas, ou nossa imprensa é burra, ou tem a mente seletiva, ou está mal intencionada, pois esquecem que o Brasil CRESCEU EXPONENCIALMENTE nas eras petistas, e é natural que tal crescimento econômico seja refletido em uma melhora na renda de sua população(como recentemente comparei através da metáfora da família do Sr. Brasivaldo).
 Mesmo o desemprego estando atualmente em um patamar alto, ele ainda é inferior aos mais altos números dos dois Mandatos de FHC.

Estas forças políticas que atualmente mandam no país, são as mesmas que quebraram o país por três vezes, levando-nos ao FMI. São as mesmas que privatizaram a maioria das Estatais de nosso país, subavaliando-as, e vendendo-as a preço de banana (vide a Vale, que valia mais de 93 Bilhões de Reais na época, mas foi vendida por parcos US$ 3,3 Bi – basta ver, assim como aconteceu com a Embratel -  que seu lucro e seu valor apresentou substancial elevação logo no primeiro pregão na Bolsa de Valores pós privatização), mas estas forças políticas venderam nosso patrimônio público(particularmente eu concordo com que o Governo se desfaça de algumas empresas, MAS QUE AS VENDA POR UM PREÇO JUSTO, e não as sucateie para depois vender a preço baixo), mas o endividamento público só aumentou geometricamente.

E
les estão aplicando seus ideais anti keynesianos e neo liberais, mesmo sabendo que tais ideias, mesmo que bem sucedidas em alguns países, levaram ao empobrecimento e ao aumento significativo da desigualdade em todos os países em que foram aplicados. Pois as políticas que vinham sendo aplicadas no país, através da redistribuição do bolo do crescimento de forma mais igualitária, conduziu o país a experimentar um melhor, mais justo e mais igualitário crescimento, retirando da linha da pobreza, mais de 30 milhões de pessoas, trazendo-as para o mercado de consumo e fazendo a economia girar.

Ao passo que REDUÇÃO DE CRÉDITO, CORTE DE ESTÍMULOS E INVESTIMENTOS PÚBLICOS, dentre outros, só produziram recessão e desemprego, e geraram uma situação quase impossível de se sustentar, sem rupturas.

Os formadores de opinião, teimam em afirmar que sob FHC o país estava sendo conduzido por uma política econômica correta, coerente e ajustada. Mas isto somente na cabeça deles e de seus defensores. Mas por que? Porque, esta “política coerente” só levou o país ao desemprego e à recessão. Se ela realmente fosse eficaz, os números seriam diferentes. Eles ainda afirmam que o Lula só governou bem o país (ahh, então eles admitem o sucesso do Governo Lula), porque o PT herdou um país ajustado (onde? Como?). Novamente vem à memória os fatos, como o enorme desemprego de 2002, que desembocou em 2003(lembram das filas para vagas de Gari na Comlurb em 2003, e também em um grande supermercado em SP, no mesmo ano?). Sem falar na política de “terra arrasada” de FHC (e seu então candidato Serra), que preconizaram um caos no país, com a posse do Lula, fazendo com que o país ficasse desgovernado na época. Lula governou durante todo ano de 2003 e 2004 só apagando “incêndios”, e se vendo impedido de mexer com certas “armadilhas” herdadas de FHC. Depois veio o Mensalão em 2005, etc. Ainda assim, o Brasil conseguiu superar tudo isto e... CRESCER.

Os números estão aí, para desmentir toda essa gente. Basta compará-los. E só podemos compará-los justamente com os governos FHC, não com outro. E mesmo se compararmos um Governo do PT com outro, podemos ver diferenças nos números.

De 1995 a 2002 as taxas de desemprego nunca foram menores do que 8%(compare com o quadro).
Em 1995, primeiro ano do Governo FHC (que já estava no comando da equipe econômica do Governo Itamar, e levou o crédito de PAI DO REAL, mesmo não sendo), foi de 8.4%. Em 1999 chegou a 12,1%, e em 2002 estava em 11,7%. Oscilando sempre no alto, sua média foi de 10,6% em 8 anos de governo (considerado por muitos formadores de opinião como excelente governo). Imagine um país vivendo por 8 anos com desemprego na casa de dois dígitos.

A coisa era tão séria que criaram o termo “baixa empregabilidade”, culpando os próprios desempregados pelas dificuldades que tinham em procurar e achar emprego, e tentando disfarçar o que todos sabiam que era uma realidade: as políticas neoliberais foram lesivas não somente ao PATRIMÔNIO DO ESTADO BRASILEIRO, mas também à economia do país.
Novamente comparando: na era Lula, a média foi de 8,1%(já computando o ano de 2003, com a herança maldita dos anos anteriores). No primeiro Mandato de Dilma, a média foi de 5,4%.
Ou seja, o desemprego na era FHC, sempre foi 20% maior do que os piores índices das eras petistas.
Outra comparação importante podemos fazer com os empregos nas indústrias, que é um excelente termômetro das melhorias no mercado de trabalho. Entre 1995 e 2002, ocorreu uma queda constante. Fazendo um cálculo tomando 1994 como base 100, temos uma redução que chegou a 78 em 2002(último ano de FHC). De 2002 até 2014, este valor subiu para 97,2.

Os empregos formais (com Carteira assinada) no último ano de FHC eram apenas 28,7% dos assalariados. Após 10 anos de gestões petistas, esse número já era de 47,5%.
O poder de compra do Salário Mínimo é outro indicador. Em 2002, 70% de um SM dava para comprar uma cesta básica. Em 2014, com 27% do SM se comprava a cesta básica.
O próprio valor do Salário Mínimo demonstra esta progressão.

Em Julho de 1994, ele valia R$ 64,79(o mesmo valor em Dólares). Comparado, por exemplo com o ano de 2012, o Salário Mínimo R$ 622,00 equivalia a aproximadamente US$ 334,00.
Tentam de toda maneira estabelecer uma relação de causa e efeito, ao tentar demonstrar que as medidas de estímulo ao crescimento e melhor distribuição de renda, que foram marcas dos governos petistas, como o principal fator que contribuiu para o descontrole dos gastos, altas taxas de inflação e queda no nível de emprego.

Tenta-se passar a impressão que naquela época (FHC) a economia do Brasil era melhor dirigida.
Mas se esta visão fosse realmente verdadeira, o desemprego na era FHC não seria tão alto, e os números mostram o contrário.
Os grandes prejudicados foram a massa trabalhadora, os setores industriais e agrícolas, a construção naval, etc. O grande beneficiário destas políticas, foi o setor financeiro.
Nos anos FHC, a taxa de juros média (fixada pela SELIC) foi de 26,6%(tendo chegado em 2002 a fabulosa taxa de 45%). Tão grande índice jamais foi atingido nestes 12 anos de gestão petistas. Nem a partir de 2015, com tamanha crise institucional instalada e inflada artificialmente para tomar o Poder via #Golpe.

Como eu sempre tenho dito: OS NÚMEROS ESTÃO AÍ PARA QUALQUER UM CONSULTAR. BASTA QUERER. 


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A família do Sr. Brasivaldo e o Brasil

O objetivo de qualquer governo, deve ser o de melhorar a qualidade de vida de sua população.

Gostaria de pedir licença para utilizar uma metáfora, comparando nosso país a um chefe de família, que chamaremos de Brasivaldo.
Brasivaldo é casado, tem cinco filhos, cada um com seu desenvolvimento e capacitação própria, mas todos convivendo harmonicamente dentro de seu lar, mesmo com alguns dos filhos se rebelando por causa da influência de amigos errados.
Mas Brasivaldo não desiste. É trabalhador incansável. Com um emprego razoável, trabalhando como vendedor de uma grande empresa, ele viu suas comissões de vendas aumentarem sensivelmente com o aumento de vendas da empresa que trabalha, permitindo assim que ele aumente de forma exponencial seus ganhos nominais.
Brasivaldo tinha um salário R$ 1.500, mas suas despesas beiravam a quantia de R$1.450 todo mês. Sobrava pouco para ele almejar coisas melhores para a vida dele e de sua família
Então, com o expressivo aumento das vendas por causa da expansão econômica e financeira de sua empresa, seu salário passou de R$ 1.500 para R$ 15.000. O que você acha que aconteceria com a vida do Sr. Brasivaldo e de seus familiares?
Ele passaram a experimentar uma melhora sensível em seu nível de vida, permitindo que ele e seus familiares “ousassem” e gastassem mais do que vinha gastando(R$ 1.450), principalmente gastando com coisas que garantiriam um futuro melhor para ele e sua família – eles resolveram aumentar os gastos(prefiro chamar de investimentos) com SAÚDE, EDUCAÇÃO, MORADIA, SEGURANÇA DA FAMÍLIA, que proporcionariam um maior bem estar para eles e a garantia de qualidade para que seus filhos possam estudar em melhores escolas e aspirar uma situação melhor na vida deles, através da colocação em empregos melhores e com remuneração maior, criando assim um círculo virtuoso.
Mesmo com um aumento de suas despesas(ainda baixas, comparando com o que ganhavam por mês), a vida de Brasivaldo e sua família melhorou tanto, que eles ainda conseguiram fazer uma poupança (RESERVAS INTERNACIONAIS), para ser utilizada em casos de emergência, assim como fizera em um período anterior, quando precisou.

Mas as vendas da empresa que Brasivaldo trabalha, caíram devido à problemas com seus clientes espalhados pelo mundo (que entrara em crise). Por conta de uma venda mais baixa, suas comissões também caiaram, diminuindo assim, seus recebimentos mensais.
Evidentemente ele teve que cortar despesas (fazendo um contingenciamento de despesas em sua casa), afim de equilibrar suas contas. Mas que despesas ele escolheria para cortar? A
ESCOLA DOS FILHOS, OS CUIDADOS COM SAÚDE E SEGURANÇA, ou as DESPESAS SUPÉRFLUAS, tipo aquele jantar fora algumas vezes por semana, aquela pizza no fim de semana, aqueles passeios e viagens dispendiosos, aquelas compras de roupas, calçados, perfumes, jóias, nos Shoppings, aquele cineminha nos fins de semana, etc?
O bom senso manda que sejam cortados os supérfluos.
Devido aos baixos níveis de remuneração em suas comissões, ele teve que sacrificar mais despesas, até chegar ao nível de despesas anteriores. Tentou lançar mão de sua poupança, como já fizera anos antes, em outro período muito duro de vendas de sua empresa.
Para usa surpresa, não deixaram ele utilizar sua poupança para se equilibrar, por alegar que assim ele perderia credibilidade na praça, e não poderia mais fazer despesas.
O exemplo do Sr. Brasivaldo, pode ser comparado com o do Brasil, cuja situação, a despeito do que dizem, não é tão ruim como eles dizem que é. Justamente pelo grande progresso adquirido nestes anos de bonança e crescimento econômico, e crescimento da poupança interna.  Mas o objetivo deles é pintar o bicho bem feio para justificar seus atos.
A então Presidente Dilma, havia afirmado que o Brasil teria um déficit na casa de 90 Bi, devido à baixa arrecadação que o país estava experimentando(olha a comparação com o Brasivaldo que diminuiu suas comissões porque as vendas caíram). Pois bem, a então Presidente Dilma, antes que se consumasse o #Golpe, contingenciara estes 90 Bi que havia sido previsto como déficit, devido à baixa arrecadação), enviando propostas ao Congresso para tentar atenuar os efeitos de uma crise que vem assolando o mundo desde 2008. E que até então no Brasil realmente foi uma “marolinha”.
Mas por que foi uma “marolinha”?
PORQUE O BRASIL CRESCEU NESTES ANOS DE GOVERNOS PETISTAS, POR MAIS QUE O PESSOAL QUE APOIA A PLUTOCRACIA NÃO GOSTE DE ADMITIR.
Só para termos uma ideia, o PIB brasileiro passou de R$ 705 Bi, em 1995, para R$ 5.904 Trilhões, em 2015, neste quadro evolutivo, os maiores crescimentos se deram na era petista que, diferentemente do que se tenta apregoar, permitiu que o Brasil crescesse.
Com mais arrecadação, mais dinheiro em caixa. Com mais dinheiro em caixa, pode-se INVESTIR (para alguns seria gastar), mais. Compare novamente com o salário do Brasivaldo.
Se você ganha mais, você gasta mais, e pode sonhar mais. O volume de gastos, comparados com o crescimento e evolução do PIB, foi menor.
Com o crescimento do PIB, nossas reservas cambiais saltaram de US$ 17 Bi, em 2002, para US$ 376.240 Bi, até dia 10/12/2016(Fonte BC). Notem que apesar da “crise” nossas Reservas Internacionais aumentaram.
Quando a Dilma não ainda não tinha sido deposta pelo #Golpe, cogitou-se de utilizar as Reservas Internacionais, para combater a crise(como fizera FHC na década de 90), mas lhe foi vedada esta opção. E hoje, já estão cogitando e provavelmente será aprovada, para combater este déficit. Que hoje já passa de 170 Bi. E esta previsão já foi estourada faz tempo, pois a gastança tem sido enorme para pagar a conta do #Golpe. Um cheque em branco foi assinado e nós estamos pagando o pato da FIESP.
O maior problema deste Governo, é que ao invés de promover um ajuste correto das contas públicas, como alardeou antes de tomar o poder, eles estão num processo acelerado de gastança generalizada. Concedendo inúmeros aumentos e benefícios para quem está no andar de cima. Agradando justamente aqueles que podem prejudicar ou favorecer seus planos, dependendo do que façam. Só de verbas publicitárias o aumento foi exponencial. Para depois alardearem que irão reduzir os gastos com publicidade em 25% em 2017.
Pelo modelo apresentado atualmente de redução de despesas, atrelado à correção da inflação do ano anterior, e não ao crescimento do PIB, como era antes, a ampliação real das despesas não vai existir, mesmo que a economia cresça e as contas públicas melhorem, pois as mesmas ocuparão sempre uma fatia decrescente do PIB, em uma acentuada curva de queda.
Mesmo com a previsão de revisão após o décimo ano de sua vigência, esta mudança se restringirá apenas aos métodos de correção, e não ao bojo principal deste regime, pois sua revisão não é obrigatória, sendo uma iniciativa exclusiva do chefe do Executivo.

Segundo afirma a pesquisadora Christine Rifflart, economista do Observatório Francês de Conjuntura Econômica (OFCE) - “Tudo depende da sociedade que queremos. Nos países desenvolvidos, inclusive naqueles mais liberais, há um modelo de proteção social mais estabelecido do que nos emergentes ou em desenvolvimento, mas isso tem custos”
 “Até nos Estados Unidos, onde o Estado tem um peso menor, há uma série de compromissos com a população – mesmo que seja limitado à educação, à defesa e outros serviços essenciais.”
“As experiências mundo afora mostram que os investimentos privados não compensam a falta de investimentos públicos. “É uma ilusão pensar que o setor privado vai gastar no lugar do público. Não existe mágica nesse sentido”, ressalta Stéphane Straub, da Toulouse School of Economics e pesquisador convidado do Banco Mundial, em Washington. “A chave é gastar melhor e nos bons setores. Melhorar a eficiência dos gastos é o maior problema dos países latino-americanos”, afirma o especialista em desenvolvimento e infraestruturas.

 “...se a taxa de gastos em relação ao PIB ficar em torno de 15%, o país vai se equiparar a países bem menos desenvolvidos, como os africanos. “É uma redução extremamente severa, e o verdadeiro problema agora vai ser escolher onde os cortes vão acontecer...”” - François Bourguignon, “economista e um dos maiores especialistas franceses em desigualdades, e ex-vice-presidente do Banco Mundial.”
http://br.rfi.fr/brasil/20161012-nivel-muito-baixo-de-gastos-publicos-ameaca-o-desenvolvimento

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA

Qual é o objetivo de qualquer governo senão o de melhorar a qualidade de vida de sua população?

Se você tem dinheiro, você pode gastar. Se você não tem, você se aperta e não gasta.

A DPF do Governo Brasileiro cresceu, mas o PIB cresceu mais ainda permitindo, por exemplo, que o Brasil acumulasse reservas internacionais na casa de quase US$ 400 Bilhões.
Este enriquecimento e este crescimento do PIB tinha que ser revertido em benefícios para a população. Senão para que serve tanto sacrifício? Só para pagar impostos e não ver de volta através de benefícios sociais? Ou só vale se os benefícios contemplem os do ANDAR DE CIMA? Os da CASAGRANDE?
A Dívida Pública do Brasil, tem subido todo ano (em Reais), e está servindo de justificativa para o Governo Temer aprovar várias medidas de corte de gastos públicos (que na prática serão essencialmente cortes com compromissos sociais, de saúde, educação, previdência e assistência social), tirando recursos justamente de quem mais precisa. Ou os do ANDAR DE BAIXO, que são os que mais são afetados na hora que os governos resolvem socializar prejuízos.
Tem se colocado muito a questão da Dívida Pública Brasileira, apresentando os números em Reais, mas não em relação ao PIB, que é a soma em dinheiro, de tudo o que um país produz, em bens e serviços.
Se formos analisar e comparar o crescimento da Dívida Pública Federal, com relação ao crescimento do PIB, veremos que houve um crescimento relativamente pequeno, pois o PIB do Brasil cresceu exponencialmente de 2003 para cá.
Veja isto neste estudo do IPEA(órgão oficial, ligado ao Ministério do Planejamento), em uma Nota Técnica, demonstrando as variações de 1995 até 2010.
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/120904_notatecnicadisoc09_apresentacao.pdf
Só para ilustrar: digamos que você tenha um gasto mensal de R$ 1.000,00 mas você recebe uma promoção em sua empresa e um aumento de salário, passando a ganhar bem mais do que você está gastando por mês. Ou digamos que você seja um vendedor, e recebe comissões de venda. E todos os meses suas vendas estão aumentando significativamente. Evidentemente você vai experimentar uma melhora de vida. Além de guardar um ‘dindin’ na poupança, você vai se permitir gastar um pouco mais do que você vinha gastando (aqueles R$1.000,00). Você poderá ousar mais, gastando em áreas que antes você abria mão por nunca sobrar dinheiro.
Mas se um dia você fica desempregado, ou as vendas caem e suas comissões ficam baixas, influenciando em seu salário no final do mês, evidentemente suas despesas ficarão comprometidas. Mas você ainda tem o recurso de lançar mão de sua poupança, aliado a uma gestão de contenção de despesas para equilibrar receitas. Ou então... Tomar muito mais dinheiro emprestado e se endividar, pagando taxas altas de juros. É assim com relação a arrecadação federal.
Estes gráficos do IPEA demonstram que o crescimento dos Gastos Sociais Federais – DSF, estão diretamente vinculados ao aumento do PIB. Mas o objetivo final e qualquer governo, não é o de melhorar a qualidade de vida de sua população?
Mas como a Dívida Pública é administrada em outros países ao redor do mundo?
Em nenhum país do mundo existe uma unanimidade com relação ao que seria um patamar seguro e correto para administrar a dívida pública, comparando com seus PIBs.
Na Argentina, a relação foi de 56% em 2015, no Chile, 14%. Muitos países desenvolvidos têm dívidas até maiores. Espanha, 99% do PIB, EUA, 106% do PIB, Japão, 248% do PIB.
Este artigo de Felipe Rezende, Professor assistente de Economia em Genebra, publicado na Revista Valor Econômico em 15/09/2016, toca na ferida de uma forma direta. Demonstrando que se os números são altos (69,5% do PIB), comparados com os de 2002, que eram na época 76% do PIB, ainda é até pouco, comparando com a dívida líquida. Mas na época ninguém falou da necessidade de uma DITADURA FISCAL TÃO PROLONGADA. E a situação da época era talvez pior do que hoje.
O Professor faz um dever de casa impecável ao demonstrar que a base da linha de pensamento do governo é uma confusão entre economia real e contabilidade formal (não sei se a confusão foi feita por maldade ou desconhecimento de causa). Mas sem entrar no “tecniquês”, fato é que se existe uma dívida bruta, existe uma dívida líquida.
Ao subtrairmos os “ativos financeiros” do bojo da dívida, o que resta é o valor líquido da mesma.
E, de acordo com os números atuais, e baseando nos estudos do Professor Felipe Rezende, o valor líquido da dívida pública brasileira hoje é de 42,4% do PIB(julho 2016), enquanto em janeiro de 2002 era de 52,3% do PIB. Trocando em miúdos, mesmo com toda gastança(como dizem que houve), dos governos Lula e Dilma – com os do andar de baixo – que produziram uma ampla distribuição de renda como nunca houve na história recente do capitalismo, elevando o Brasil ao patamar que tivemos desde 2003, mas estes governos comparando austeridades ainda foram mais austeros com relação à dívida pública.
Antes que chovam críticas, leiam o artigo, disponível neste link:
http://www.valor.com.br/o…/4710327/por-um-novo-regime-fiscal.

Segue também, um link para uma explanação de Pedro Vieira, fundador e CEO da Universidade financeira, sobre a Dívida Pública.
https://youtu.be/WmwChwnx1G0

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